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terça-feira, 22 de maio de 2012

 JUKEBOX

Já que um dos assuntos que mais irão ver por aqui é MÚSICA, aqui vai um pouco da história do JUKEBOX, máquinas, que fizeram a cabeça da moçada em meados do século passado, e que hoje voltaram a ser sucesso em bares e restaurantes.


As máquinas reprodutoras de música têm evoluído imenso desde a invenção do fonógrafo. Actualmente, um leitor de MP3 pesa alguns gramas apenas e ocupa um espaço mínimo mas nem sempre foi assim. Houve tempos em que as máquinas que nos davam música eram enormes armários carregados de discos de vinil. As Jukebox, porém, nada tinham a ver com aquelas geringonças horrendas que nos dão bebidas ou sandes; eram lindas!

Cada bar ou café que se prezasse tinha uma com os maiores êxitos do Twist e do Rock n' Roll, sobretudo este último. As primeiras máquinas apareceram nos EUA ainda nos anos '30 e tinham uma capacidade de cerca de 20 discos de 78 RPM (os mesmos que se usavam nos gramofones). Mais tarde a marca Seeburg introduziu os discos de 45 RPM ao mesmo tempo que aumentava a capacidade dos seus aparelhos (as maiores levavam cerca de 200 discos).  

O termo "JukeBox" surgiu nos Estados Unidos na década de 1930, derivado da expressão Afro-Americana "Juke" ou "Jook", que significa "dança". Embalados pelos sucessos de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry (entre muitos outros), os adolescentes da época eram os maiores consumidores dessas máquinas. Com a tentativa de quebrar paradigmas sociais e raciais, a “juventude transviada” - como eram conhecidos – se reunia geralmente nas lanchonetes para ouvir o tão criticado Rock ‘n Roll.
 
Por trás do envidraçado, ocorria um espetáculo deslumbrante: pausadamente, um dispositivo articulado sacava um disco de vinil do seu lugar na fila e colocava-o no prato de um gira-discos que começava a rolar; de imediato, sobre ele descia um braço de baquelite com uma agulha. Todos os sons contidos nas espiras do vinil se soltavam então, estridentes e ensurdecedores, pelos altifalantes roufenhos da máquina.

Considerado por muitos como o padrão universal das Jukeboxes, o modelo 1015 foi criado pelo renomado designer Paul Max Fuller e, até hoje, serve de inspiração para outros fabricantes e seus criativos. A versão original  registrava 78 RPM (24 discos de vinil), mas, hoje, pode ser encontrada com CDs e até mesmo MP3.






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